Ai, querida Teresinha, como é diferente o dia de hoje com o de há cinquenta e sete anos atrás.
Aquele foi um dia de sol em que o frio não se fazia sentir porque era aquecido pelo calor de um amor muito grande que nascia e que duraria para todo o sempre!
O de hoje é um dia triste, frio e chuvoso, que acompanha a minha grande dor de já não te ter junto de mim.
Na nossa campa, deixei-te um ramo de rosas e ali estive a fazer-te companhia.
Estavas tão perto e tão longe!
Até quando, meu querido amor?
Há alguns meses, procurando um papel, na nossa casa, encontrei o bilhete que me escreveste a dar-me os parabéns dos meus setenta e dois anos.
Cheio do carinho que sempre me dedicaste, lamentavas “como tudo passou tão depressa.
Foi, de facto, assim. Tudo passou como um meteoro tal a felicidade que sentíamos em estarmos juntos.
Hoje, estou sozinho, apesar do amor e aoio dos filhos, e não há um só dia em que não te recorde com uma saudade tão grande que faz doer e encherem-se os meus olhos de lágrimas.
Cada dia que passa tudo se torna cada vez mais difícil.
Até quando, meu amor adorado!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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