sexta-feira, 27 de julho de 2012
3º. ENCONTRO DO GRUPO “EU AMO A CIDADE DO HUAMBO, EX-NOVA LISBOA”
No passado dia 14 estive no 3º. Encontro de “Eu amo a cidade do Huambo, ex-Nova Lisboa” que reuniu um grupo extraordinário de pessoas que guardam no coração todas as amizades e recordações dos tempos que viveram naquela linda cidade.
Estive para ir ao primeiro encontro mas fui impedido, à última da hora, por motivos de saúde e do segundo não tive conhecimento.
Ainda estive hesitante em ir a este pois tinha estado há pouco noutro que se realizou no Bombarral, mas dois simpáticos convites de Ferreira Nela e Luís Ganho eliminaram qualquer hesitação.
E em boa hora o fiz!
Que dia maravilhoso com o prazer de conviver com pessoas que me rodearam de atenções e carinho que tanto me sensibilizaram e de rever o tempo que vivi naquela terra à qual fiquei ligado para sempre.
Houve momentos em que parecia ter voltado 37 anos a trás e sentia-me de novo em Nova Lisboa onde o convívio era mais quente e as amizades mais sólidas.
Ali recordei a Finol, as “6 Horas”, o Rádio Clube do Huambo e, por momentos, pareceu-me estar de novo no “Etc”, mas sobretudo senti toda a atracção que o sortilégio daquela terra deixou em nós e do qual não nos conseguimos libertar por mais que queiramos.
Recebi palavras de simpatia de todos que muito me tocaram, mas sensibilizaram-me muito em particular as manifestações que recebi de jovens que, na altura em que tivemos de regressar, não passavam de crianças.
Já noutras alturas e noutros lugares tenho sentido a admiração desses jovens por algumas das minha iniciativas, principalmente pelas “6 Horas” que guardam, muito vivas, nas suas memórias.
Nunca pensei que aquilo que fiz, e se deve não a mim mas às extraordinárias equipas que tive a honra de coordenar, deixasse tão profundas recordações nos mais novos e verifica-lo é suficiente gratificante para o tempo que possa ter dedicado a essas iniciativas.
O dia que vivi, naquele sábado em Cacilhas, provocou em mim emoções tão fortes que terei de deixar no meu blogue pequenos apontamentos dos momentos e das pessoas que tanto me sensibilizaram.
Para todos um obrigado muito grande e todos ficaram ainda muito mais perto de mim na minha memória e no meu coração.
Como eu, todos tiveram o privilégio de viver no Paraíso do qual fomos expulsos, tal como Adão e Eva.
Mas nós, o único pecado que cometemos foi o de ser felizes e trabalhar em prole de uma terra que amávamos e que pretendíamos cada vez mais próspera.
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