sexta-feira, 9 de junho de 2017
O PROSCENIUM ESTÁ VIVO
Há dias, tive a grata surpresa de ser contactado por Alda Neto, integrante do actual Proscenium, que, tendo lido o que escrevi sobre aquele grupo, gostava de me conhecer para recuperar a história do mesmo pois, segundo a sua opinião, “só conseguimos entender o presente se conhecermos o passado”.
Na conversa que tivemos tomei conhecimento que o Proscenium, que eu sempre amei e pensava morto, está bem vivo pois um dos seus componente, José Monteiro, quando aquele se extinguiu no Sindicato, garantiu a sua continuidade constituindo uma associação cultural e recreativa sem fins lucrativos.
Senti uma alegria muito grande e, aceitando o convite irrecusável que me fez, no dia 23 de Julho lá estarei a assistir ao vosso espectáculo, “Uma Grande Tourada”, para os felicitar e agradecer o manterem vivo este grupo criado há 57 anos.
E, para satisfazer o desejo da Alda de conhecer o passado do Proscenium, irei escrever a sua história até ao quarto espectáculo altura em que, contra a minha vontade, tive de o abandonar.
O resto da história terão de a procurar naqueles que formaram o grupo e ainda se encontrem vivos. Destes, destaco o Carlos Baleia que, com o seu entusiasmo e talento, acompanhou o Proscénium desde a sua formação até, julgo, à sua extinção, representando dezenas de personagens entre as quais o Willy Loman da “Morte dum Caixeiro Viajante”, o papel que eu mais gostaria de ter interpretado.
Recordando com saudade a formação do Proscénium e todos o que o ajudaram a nascer envio, na pessoa de Alda Neto, uma grata saudação a todos os actuais componentes incitando-os a nunca desistirem.
O Teatro é uma arte maravilhosa a que devemos dedicar todo o nosso amor e entusiasmo.
BEM HAJAM
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