quinta-feira, 22 de junho de 2017

O PROSCENIUM PRESENTE NO CONCURSO DE ARTE DRAMÁTICA

Após dois meses da apresentação pública do Proscenium, voltávamos ao palco do Teatro Nacional D. Maria II, desta vez, para concorrer ao Concurso de Arte Dramática que era organizado pelo S.N.I. Mais uma vez, ficámos gratos a D. Amélia Rey Colaço pela cedência do seu teatro permitindo-nos a grande honra de pisar aquele prestigioso palco. Extra concurso, voltámos a apresentar “Breve Sumário da História de Deus”, o auto de apresentação pública do Proscenium e que tão bem tinha sido acolhido pela crítica. A peça apresentada a concurso foi o “Auto da Justiça” de Francisco Ventura. A simplicidade deste texto cativou-nos e entusiasmou-nos a estar presente numa iniciativa que considerávamos de muita utilidade para o desenvolvimento do teatro amador. A final do concurso realizou-se, depois, no Teatro Trindade e, apesar de se tratar de um grupo recente, obtivemos duas menções honrosas: uma para o Proscenium e a outra para Arlette Martins pela sua interpretação de Maria Afonso.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

O PROSCENIUM ESTÁ VIVO

Há dias, tive a grata surpresa de ser contactado por Alda Neto, integrante do actual Proscenium, que, tendo lido o que escrevi sobre aquele grupo, gostava de me conhecer para recuperar a história do mesmo pois, segundo a sua opinião, “só conseguimos entender o presente se conhecermos o passado”. Na conversa que tivemos tomei conhecimento que o Proscenium, que eu sempre amei e pensava morto, está bem vivo pois um dos seus componente, José Monteiro, quando aquele se extinguiu no Sindicato, garantiu a sua continuidade constituindo uma associação cultural e recreativa sem fins lucrativos. Senti uma alegria muito grande e, aceitando o convite irrecusável que me fez, no dia 23 de Julho lá estarei a assistir ao vosso espectáculo, “Uma Grande Tourada”, para os felicitar e agradecer o manterem vivo este grupo criado há 57 anos. E, para satisfazer o desejo da Alda de conhecer o passado do Proscenium, irei escrever a sua história até ao quarto espectáculo altura em que, contra a minha vontade, tive de o abandonar. O resto da história terão de a procurar naqueles que formaram o grupo e ainda se encontrem vivos. Destes, destaco o Carlos Baleia que, com o seu entusiasmo e talento, acompanhou o Proscénium desde a sua formação até, julgo, à sua extinção, representando dezenas de personagens entre as quais o Willy Loman da “Morte dum Caixeiro Viajante”, o papel que eu mais gostaria de ter interpretado. Recordando com saudade a formação do Proscénium e todos o que o ajudaram a nascer envio, na pessoa de Alda Neto, uma grata saudação a todos os actuais componentes incitando-os a nunca desistirem. O Teatro é uma arte maravilhosa a que devemos dedicar todo o nosso amor e entusiasmo. BEM HAJAM