quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SAUDADE

Foi há 58 anos, querida Teresinha!
Um dia que nascera chuvoso … tornou-se num dia maravilhoso de sol radioso, após termo-nos conhecido.
E desde aquele momento, não mais as nossas almas se separaram, mesmo agora que, embora ausente em corpo, continuas cada vez mais viva no meu pensamento.
Como um turbilhão, revejo permanentemente todos os momentos da nossa vida em que a felicidade que nos enchia a alma nos deu sempre forças para enfrentar todas as dificuldades por maiores que elas fossem.
E ao revê-los sinto uma saudade enorme e um desejo tão grande de os voltar a viver que até faz doer.
Meu querido amor, como tem sido difícil viver sem ti!
Até quando?

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